péntek, április 09, 2004

Às vezes...

por vezes acordo e prefiro voltar a dormir, quero que todos os seres deste universo não me olhem, não reconheçam a minha presença, só porque o seu olhar é como que um flash que penetra e me deixa sem ser eu, sem ser nova, nem velha, nem como quero... simplesmente sem significado, com ausencia, com amarelismos...


por vezes acordo e quero brindar o mundo com tudo de bom que faço que quero ver, que me deixa feliz, que é azul cheio de sol, com todas as cores alegres que se pode imaginar, amarelo, verde, vermelho, azul, cor-de-laranja. as cores da vida da magia e do amor.


por vezes acordo com o desejo de ajudar, de fazer alguém "acordar para a vida", de dar um abraço e dizer: "está tudo bem!" de olhar com ternura e dizer que alguém é a melhor pessoa do mundo e que sou feliz por a ter na minha vida. o que não é dificil.


outras vezes com um nó no coração. e este nó todos os dias tem significados diferentes... pode ser de nervosismo por uma história mal contada, de uma viajem longa, de um dia de chuva (interior), de incerteza, de incapacidade, de paixão (ou quase paixão), etc...


ou acordar com o sentimento de que não se quer ser ajudada por ninguém, grata pelo seu amor, compreenção e paciência. mas Não!


saber que cada dia vai passar, que as horas são passagens, que o que se faz não se desfaz e que o que se sabe pode cair em pano roto.


E principalmente querer mandar à merec tudo e saber que não se pode...